A gente não se cansa de ajudar quem trabalha no Brasil a melhorar, até ter o melhor atendimento do mundo. Assinado: Equipe da Ponto de Referência
domingo, 31 de janeiro de 2010
Os velhos tempos das lojas mom and pop vão voltar???
Trend: More mom-and-pops, less giant national chains - Birmingham Business Journal:
http://birmingham.bizjournals.com/birmingham/stories/2010/01/18/story7.html
Comprei meu primeiro livro no Kindle... atrasado, mas gostando Linchpin: Are You Indispensable? Seth Godin
Preço?
Igual ao livro normal...
Mas chegou em 20 segundos...
Os outros demoram à beça pra chegar.
Aí dá até tempo pra gente se preparar pra ler.
Agora é ler mesmo...
Rápido.
Antes que chegue outro.
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sábado, 30 de janeiro de 2010
Mais conversas sobre o NRF - esta no Blog FALANDO DE VAREJO do meu amigo a distância Caio Camargo
http://falandodevarejo.blogspot.com/2010/01/entrevista-edmour-saiani-nrf-2010.html
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Entrevista: Edmour Saiani - NRF 2010.
No começo do mês, aconteceu em Nova Iorque a 99a. edição da NRF, evento de grande destaque no varejo mundial, onde são anualmente discutidas e apontadas as tendências e expectativas para o mercado. Para falar sobre o assunto o Falando de Varejo convidou o consultor Edmour Saiani, da Ponto de Referência que esteve por lá e agora nos conta as principais novidades.
Falando de Varejo (FV): Não dá para falar sobre o ano passado sem citarmos a crise ou os aspectos negativos ou positivos que se pode extrair desta para todos. Nesse ano, qual foi o foco da feira? Os americanos ainda sentem o efeito da crise, sob o aspecto do consumo? Quais ações os varejistas tomaram para buscar o reaquecimento do consumo?
Saiani: Sim, e muito. Ainda estão com um misto de medo e humildade. Mais incerteza do que medo nesse ano. Mas ainda estão humildes. Os caras fizeram muita coisa. Tendências e pendências. Voltaram a focar o consumidor, ou pelo menos a falar mais nisso e em atendimento como fonte de manter o Cliente. E os bem sucedidos se vangloriam de ter uma coisa que todo mundo deveria ter, mas não tem: uma cultura empresarial que dê prazer às pessoas que trabalham na empresa. Claro, sustentabilidade e redes sociais ainda estão nas tendências.
Saiani: Claro que o de luxo sentiu mais. Principalmente porque o mercado aspiracional de luxo teve o seu tapete puxado e ganhou consciência, ao mesmo tempo em que perdeu o poder de consumir coisas de menor necessidade. Todo mundo ficou no que precisava. O que eles desejavam continuou como sonho. O varejo popular nadou de braçada e cresceu mais do que a média. Afinal, downtrading no mundo inteiro causa isso. Quem comprava na Abercrombie foi para a American Eagle. Quem comprava na American Eagle teve que descer pra Uniqlo. E quem comprava na Uniqlo mergulhou na Target. FV: E o que pode ser observado ou que de fato ocorreu no comportamento de compra do consumidor americano? Como a crise afetou sua maneira de consumir e comprar?
Saiani: Muito mais conservadorismo, análise crítica na hora da compra e tentar comprar o mesmo que comprava antes, ou menos, por muito menos. FV: Em termos de novas tecnologias no ponto de venda, o que virá pela frente? Quais as tendências? Saiani: Mais do que tecnologia no ponto de venda, onde o RFID ainda é uma tendência, o que causou interesse de todos foram as redes sociais. O Cliente sabe mais das marcas do que elas dos Clientes. As redes sociais vão permitir que as marcas conheçam melhor os seus Clientes. Elas são a coqueluche da tecnologia. Meu Deus, coqueluche é muito velho. FV: No Brasil a principal preocupação de varejistas e de alguns setores da indústria está nas grandes fusões que estão sendo realizadas e nas especulações de novas fusões que vem sendo divulgadas pelo mercado. Os maiores grupos varejistas vêm anunciando investimentos e expansões recordes para este ano dentro do mercado brasileiro. Lá fora, a tendência observada é a mesma, ou existe uma maior precaução nesse sentido?
Saiani: O Brasil está atrasado nisso. Lá as fusões já aconteceram há anos. Os mercados são muito mais concentrados. O Brasil só está reproduzindo o que lá já acontece. FV: Por último, pode ser observado que há uma série de eventos ocorrendo nos próximos dias, por diversas entidades, sobre o que foi observado na NRF 2010, inclusive alguns onde você participará como palestrante. Poderia nos falar mais sobre esses eventos?
Saiani: A gente não organiza nenhum evento. Mas participa de muitos. Da Azov no Rio, dia 27, e em Sampa, dia 28, que são os melhores porque juntam a opinião de consultores nota mil, organizado pelo meu amigo Luiz Antonio Secco. Do CDL de Porto Alegre no Almoço do Varejo, amanhã, dia 26. E na ABF, sexta, dia 29, de manhã. Ah, tem dia 9 na Associação Comercial em Sampa. Abaixo, alguns eventos, que também podem ser vistos em nosso site: www.pdr.com.br
Jornal do Comércio Porto Alegre - Guga e eu falando sobre o NRF - Preocupação ambiental é tendência mercadológica na NRF
Preocupação ambiental é tendência mercadológica na NRF
Edmour Saiani e Gustavo Schifino anunciaram os resultados do evento em entrevista coletiva, realizad Foto: Fredy Vieira/JC
A preocupação com o meio ambiente e as formas de combater o processo de destruição do planeta chegaram com força total nos debates da 99ª NRF, o maior evento de varejo do mundo, que ocorreu no início de janeiro, em Nova Iorque. O que antes era apenas "papo de ambientalista" virou tendência entre os mais renomados consultores para o ano que se inicia. "Hoje, em Nova Iorque, se você quer ter uma empresa alinhada com a modernidade e com o que o consumidor pensa, tem que ter um conceito verde nos seus produtos, na sua cadeia de fornecedores e na gestão", explica Gustavo Schifino, vice-presidente da CDL Porto Alegre e que participou do evento na Big Apple ao lado dos consultores Adir Ribeiro, da Praxis Education, e Edmour Saiani, da Ponto de Referência. Nesta terça-feira, dia 26 de janeiro, os três apresentam o conteúdo da NRF para os associados da CDL Porto Alegre, no Almoço do Varejo.
Para Saiani, pensar em sustentabilidade ambiental é mais que uma tendência, é uma pendência que os varejistas devem concluir este ano. "Tem que fazer alguma coisa. Qualquer coisa. E não fique falando que faz. Seu cliente vai perceber e vai até dar a vocês o reconhecimento maior que ele pode dar: um elogio", ensina. Aqui vale repensar a fonte de energia usada na loja, ampliar as ações de reciclagem de lixo, incentivar funcionários e fornecedores a adotarem uma postura mais sustentável e, quem sabe, construir uma sede totalmente correta ambientalmente.
Outra tendência, que de tão falada, já se tornou um clichê é: conhecer o cliente. Mas a proposta da NRF deste ano foi aprofundar a intimidade com os consumidores da geração Y. Jovens nascidos a partir de 1980 e que representam um novo jeito de ver e entender o mundo. Eles não só compram diferente como influenciam seus pais comprarem diferente. "Para atender esses clientes, a loja LittleMiss Matched, de Nova Iorque, faz pares de meias com 3 meias para quem não quer combinar nada com nada", exemplifica Saiani.
Com o otimismo voltando entre os empresários, após a crise do ano passado, o encontro internacional também teve espaço para previsões para os próximos anos no varejo. A responsável pelos apontamentos foi a Deloitte, reconhecida especialista em análises para o segmento. Entre as certezas para o futuro está a transformação do consumidor em um cliente mais informado e, por isso, mais seletivo. O objetivo dele será gastar cada vez melhor o seu dinheiro. Na mesma linha, o mercado de luxo também passará por mudanças: apenas os mais ricos terão acesso aos produtos, o que fará toda a indústria repensar produtos e estratégias de marketing. No cenário internacional, a expectativa é que empresas americanas, ainda sofrendo impactos da crise, invistam em outros países para continuarem sua expansão. E a última grande receita para o futuro é apostar em rede sociais - as únicas ferramentas capazes de impactar esse novo cliente que se desenha para o varejo. "É o que chamamos de fim da paixão platônica: o cliente ama a marca e, agora, a marca tem que amar o cliente também", avisa o vice-presidente da CDL.
Para as pequenas e médias empresas, o ensinamento da NFR 2010 vai além: dê importância às pessoas que trabalham diretamente no atendimento da loja. "É no salão de vendas que as coisas acontecem e são essas pessoas de frente que tem o conhecimento do que o cliente quer. Faça uma visita na sua loja usando o mesmo uniforme do atendimento e veja a riqueza de ideias que você possui", conclui Schifino.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Papo sobre livro maravilhoso da Beth Furtado que agora é meu porque ela fez a gentileza de me dar
Todo cara ligado a varejo tem a oportunidade de viajar pelo mundo em uma ida e volta na ponte aérea. Numa leitura dinâmica, instigadora e eficaz. Tudo permeado por uma análise brilhante do consumidor. É um enorme objeto de desejos. Anote: Desejos Contemporâneos. Parabéns e obrigado pela pesquisa. Deus te recompense.
Vou te enviar o meu: Ponto de Referência, que fala de diferenciação em atitude. Beijo enorme
Em trânsito
Análise do NRF 2010 feita por um grupo muito bacana em Sampa - aprendi muito
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Jeffrey Zeldman fala no Inc.com sobre o problema com auto-promoção
Nenhum empreendedor pode ter sucesso sem falar, escreve o Web designer e blogueiro Jeffrey Zeldman no zeldman.com.
Mas isso é muito diferente de ser um promotor enlouquecido de si mesmo.
"Há uma diferença entre ser arrogante sobre si mesmo como pessoa e estar confiante de que seu trabalho tem algum valor. A primeira é desinteressante, a segunda é saudável e natural. Algumas pessoas respondem a um como se fosse o outro. Não as confunda. Marketing não é se vangloriar, e alardeando um produto não é mal. O padeiro na praça da cidade medieval deve gritar "rolos frescos" se ele espera alimentar a cidade. E eu completo: e não deveria falar: eu sou em maravilhoso padeiro!
http://www.inc.com/magazine/20100201/blogger-logic-jeffrey-zeldman-on-the-problem-with-self-promotion.html
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sábado, 23 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Artigo espetacular sobre o mundo do upload - Economies of Scale: Ideas vs. Attention
http://technology.inc.com/managing/articles/201001/leary.html
Brent Leary is a small-business technology analyst, adviser, and award-winning blogger. He is the co-author of Barack 2.0: Social Media Lessons for Small Business. His blog can be found at http://brentleary.com, or follow him on Twitter at http://twitter.com/brentleary.
Só pra eu não me irritar - não transformem Customer Centricity no que foi CRM - não é tecnologia e processo! É cultura empresarial
gente que lidera gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende gente que atende o Cliente
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GP vende os 7% que tinha na BR Malls - investiu 75 e saiu com 250 - o que isso significa para o mercado de Shoppings?
isso
From: Guilherme Mynssen [mailto:guilhermemynssen@pontodereferencia.com.br]
Sent: quinta-feira, 21 de janeiro de 2010 10:48
To: edsaiani@pontodereferencia.com.br; 'Posterous'
Cc: galerapr@pontodereferencia.com.br
Subject: RES: GP vende os 7% que tinha na BR Malls - investiu 75 e saiu com 250 - o que isso significa para o mercado de Shoppings?
A meta da Americanas pra 2011 é dobrar tanto o número de lojas físicas como o tamanho da B2W também.
De repente a grana vai pra investir lá...
E tem ainda a ALL que eles estão a frente.
De: Edmour Saiani [mailto:edsaiani@pontodereferencia.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 21 de janeiro de 2010 08:53
Para: Posterous
Cc: galerapr@pontodereferencia.com.br
Assunto: GP vende os 7% que tinha na BR Malls - investiu 75 e saiu com 250 - o que isso significa para o mercado de Shoppings?
Todo mundo sabe que o GP adora ganhar dinheiro.
E que a vocação deles não é muito ficar com os negócios que compram.
Exceções Americanas, paixão de um dos sócios e Imbev, paixão de outro.
Para o varejo o que representa a saída do GP?
Pode ser que o baú não iria aumentar muito nos próximos anos.
Ou que eles vão para outro negócio.
Não sei bem.
Só sei que nos contatos que fiz com eles, durante a gestão GP eles me surpreenderam com uma postura muito bacana como contratantes.
Muito diferente da expectativa que eu tinha.
Twittar ou não twittar comercialmente - quem errou e quem já acertou
http://www.ft.com/cms/s/0/e8451fc6-0510-11df-aa2c-00144feabdc0.html?nclick_check=1
A tip for business on social media
By Stephen Pritchard
Published: January 19 2010 16:41 | Last updated: January 19 2010 16:41
It was the tale of two Tweets. In June last year, Habitat, a UK furnishing retailer, found controversy when it used messages posted on the Twitter social networking website to promote its furniture sales.
That same month, computer maker Dell reported selling $3m worth of refurbished hardware, also via Twitter.
Dell’s experience was widely heralded as a success; Habitat’s led to apologies as it linked its promotion to unrelated subjects such as Iran’s election and Apple’s iPhone.
These experiences show how difficult it is for large brands to read the mood of a social network – but many are now trying to achieve just that.
“Social media outreach today is a natural extension of the way we started to interact with the internet when we started the Dell brand,” says Manish Mehta, vice-president for social media and community at Dell.
“In 2006, we recognised the need to listen to all of the conversations happening in the blogosphere. If you now look at our reach on Twitter and Facebook, we are trying to embed social media in the fabric of how we do business.”
But the key to engaging successfully with social media – rather than antagonising its users – is to listen first and participate second.
Mr Mehta says: “Where we are launching a product or part of our business, we will be proactive in telling our story, but it starts with listening.”
Effective listening, though, needs effective monitoring. The scope and variety of social networks and the numbers of individuals who use them make this a challenge.
According to researchers at IBM’s TJ Watson laboratories, there are about 100m blogs – defined as those with an RSS (Really Simple Syndication) feed. Then there are the individuals using websites such as MySpace, Facebook and Twitter, as well as users of Flickr, YouTube and others.
Tracking what they are writing about, and attempting to understand the underlying sentiments, is complex. IBM, however, has developed Banter, a technology it uses internally to monitor and analyse the contents of blogs, and to assess their likely influence.
“The first thing we set out to understand is relevance. Next is the authority and influence [of the writer],” says Dr Richard Lawrence, a researcher manager at the labs.
IBM’s Banter tool attempts to find the central point of a social network conversation, and then follows the links to see how far-reaching and influential a post might be. Dell has adopted a similar approach – what Mr Mehta describes as a ripple effect.
“Your post might only have a few comments on it, but if behind you there are thousands of followers and those followers post thousands of times, the effect will be much greater,” he says. “That is what we are trying to determine.”
Monitoring blogs might be computationally intensive, but technologies such as web crawlers and RSS feeds make the content accessible. Monitoring posts on closed discussion groups, or websites such as Facebook and Twitter is more difficult.
In the US, brands such as electronics manufacturer Samsung have been monitoring social networks and consumer websites for some years. It uses software such as BrandAnswers from Bazaarvoice – also used by Dell – to track the questions consumers are posing.
But, according to Samsung’s Kris Narayanan, director of marketing in the US, there is an important difference between the way consumers interact with brands on, say, a retailer’s website, and on a site such as Twitter.
“Through BrandAnswers we can reach consumers at the very last stages of the purchase decision, so they need answers quickly and accurately. Our ability to be there is essential,” he explains. “On a social network they are not purchasing, but we can direct them towards a positive [sentiment] from a neutral position.”
Samsung, though, has also used Twitter successfully to point consumers towards retailers’ offers, for example.
But often the power of the network itself does most of the work. “We can highlight the deals – but often we don’t need to,” says Mr Narayanan.
Analysing sentiment on sites such as Twitter also remains a challenge. Short posts – the microblogging site is limited to 140 characters per message – limits the context available to monitoring tools. At IBM, researchers found a partial solution by analysing links to other websites in posts, as well as the “hash tags”, which are used to highlight topical subjects, that brought trouble to Habitat last year.
But the next task for social network analysis – and for brands that rely on it – is to understand not just what people are saying, but who is listening and how opinion travels so fast.
Then managers can react to positive, or negative, sentiment before it is too late.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
GP vende os 7% que tinha na BR Malls - investiu 75 e saiu com 250 - o que isso significa para o mercado de Shoppings?
Todo mundo sabe que o GP adora ganhar dinheiro.
E que a vocação deles não é muito ficar com os negócios que compram.
Exceções Americanas, paixão de um dos sócios e Imbev, paixão de outro.
Para o varejo o que representa a saída do GP?
Pode ser que o baú não iria aumentar muito nos próximos anos.
Ou que eles vão para outro negócio.
Não sei bem.
Só sei que nos contatos que fiz com eles, durante a gestão GP eles me surpreenderam com uma postura muito bacana como contratantes.
Muito diferente da expectativa que eu tinha.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Endereços para inscrição nas palestras do NRF Sampa, Rio, Poa - escolha a sua e vá... prometo muito empenho para passar um monte de novidades
Amigos, Em breve, participarei de seminários que irão apresentar as últimas tendências vistas nas palestras e feiras da NRF. Conto com a presença de vocês! Almoço do Varejo – CDL Seminários de Varejo Internacional – Azov Encontro Pós NRF – ABF Abraços, |
Edmour Saiani |
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Entrevista que dei pra revista Papel e Arte sobre voltas às aulas e que tais...
Revista da Papelaria - Papel & Arte
A época mais importante para as papelarias está acabando e, com certeza, muito aprendizado vai ser tirado por lojistas de todo o país. A primeira lição vai ser em relação ao atendimento oferecido aos consumidores. Não importa se o seu estabelecimento está cheio, se não há espaço sequer para respirar e se o estoque já está no fim, é fundamental dar atenção e ser cordial com todos que entram na loja. Segundo o diretor da consultoria Ponto de Referência e autor do livro “Loja Viva” e de outro com o mesmo nome da sua empresa, Edmour Saiani, uma loja não só sobrevive de preços baixos e boas ofertas, é preciso treinar vendedores para que eles recebam bem e cativem cada pessoa. Por Daniella Bottino
O volta às aulas deste ano já está acabando, mas muitas pessoas ainda estão comprando de última hora e as lojas estão cheias, com um clima de intensa correria. O que o lojista deve fazer para evitar problemas, como perda de clientes por conta de mau atendimento?
Edmour Saiani: A primeira lição que todo lojista deve aprender é que o cliente detesta ficar na loja sem fazer nada. É muito importante que os funcionários, ou até mesmo o proprietário, prestem atenção nas necessidades daquela pessoa que acabou de entrar no seu estabelecimento. Sempre digo que todo comércio, inclusive as papelarias, deveriam ter um hostess, para tornar o ambiente familiar e mais aconchegante. Essa figura pode ser o próprio dono da loja. Servir água, café e bala para as crianças também é uma atitude que causa boa impressão. Entregar as compras também é uma boa dica, ainda mais agora nessa correria de final de volta às aulas. Se o freguês for antigo, até digo que é simpático não cobrar por esse serviço. No Brasil, é muito comum um comerciante perder clientes por conta do mau atendimento. Ainda mais em épocas como o Natal e o volta às aulas. Os proprietários e funcionários pensam que só a fachada e um preço baixo já dão conta de tudo, mas não é bem assim: só 15% dos clientes veem preço, o que eles querem é uma junção de bom atendimento e mercadorias mais em conta.
Você acha que essas dicas valem até mesmo agora no final do volta às aulas, naquele último momento?
Edmour Saiani: Edmour Saiani: Lógico que sim. Agora é que todos esses conselhos valem mais ainda, já que é o momento de desespero, quando quem não comprou vai ter que fazer isso imediatamente. Mesmo agora, ainda há tempo para treinar uma equipe de vendas. E é importante não esquecermos que um ano passa muito rápido. Ou seja, aprenda com os erros deste ano, caso você os tenha cometido, e siga em frente.
Existe uma melhor época para começar o treinamento de vendedores para o volta às aulas? E qual é a dica que você dá para o lojista que quer treinar seus funcionários este ano? É imprescindível contratar uma consultoria para fazer esse serviço?
Edmour Saiani: Quem quiser contratar uma consultoria pode até fazer isso, mas não acho que seja imprescindível. O próprio lojista pode fazer o treinamento dos seus funcionários. Inclusive, não há pessoa melhor que ele para isso, já que conhece o comportamento dos seus clientes, a personalidade de cada um dos vendedores e seus potenciais. Até os próprios vendedores podem fazer os seus treinamentos. Outra dica que eu dou é que todo proprietário de um estabelecimento comercial deveria ter um diário.
Nele, ele escreveria, todos os dias, como foi a venda de cada um dos produtos e marcas, como foi o comportamento de cada colaborador e o dia na loja. Terminado um diário, ele deve ler cada dia, ver os erros e acertos e se preparar para o ano seguinte. A existência desse diário faz até com que os funcionários ajam com mais responsabilidade. A melhor época para começar o treinamento para o volta às aulas é com, pelo menos, dois meses de antecedência do período.
Alguns fabricantes oferecem treinamento para a venda de um determinado produto, normalmente um lançamento. Você acha que ações desse tipo são válidas?
Edmour Saiani: Sou a favor de os funcionários participarem dos treinamentos de fabricantes, porque essas ações trazem muita segurança na hora da venda. O fornecedor que não oferece esse tipo de trabalho é que está perdendo. As grandes empresas, tanto de papelaria como de outros setores, deveriam gastar mais na formação de lojistas e vendedores. Isso aumenta, consideravelmente, as vendas.
Mesmo em tempos de crise, com o dinheiro mais escasso, as pessoas ainda consideram o bom atendimento como um diferencial de uma loja?
Edmour Saiani: As pessoas têm que tomar consciência de que o bom atendimento é a solução para a crise. Nesta época, as pessoas estão com menos dinheiro, mas nem por isso deixam de escolher onde vão comprar. É importante ressaltarmos que todo mundo gosta de ser bem tratado. Quando um cliente é maltratado, na mesma hora, ele conta para toda a sua rede de relacionamentos e isso acaba desencadeando uma má fama do estabelecimento.
Mesmo com toda essa confusão dos últimos momentos do volta às aulas, é importante o lojista também apostar na arrumação do seu estabelecimento? Será que é possível manter a loja arrumada diante de tanta confusão de pais e filhos aflitos pelos últimos cadernos e canetas?
Edmour Saiani: Agora que é mais importante ainda apostar em arrumação, organização e limpeza. Muitas pessoas pensam que, na pressa, o cliente em nada repara, mas elas estão enganadas. É nessa última hora que ele vai querer achar o caderno mais facilmente, escolher a caneta com mais rapidez e folhear o livro em um ambiente mais claro. Por isso, separar em setores é fundamental. Uma mochila deve estar perto da outra, os cadernos devem estar juntos em um mesmo lugar, os lápis devem ter uma prateleira exclusiva. Essas atitudes vão ajudar muito nas vendas.
Ficar atrás do cliente o tempo todo é o ideal? Deixá-lo livre para fazer o que quiser na loja pode ser uma opção? Qual é o comportamento que você indica para um vendedor?
Edmour Saiani: O bom vendedor é aquele que lê os pensamentos do cliente em poucos minutos. Cada freguês gosta de ser atendido de uma determinada maneira e só o exercício da observação consegue fazer com que um funcionário saiba exatamente o que ele quer. Sempre digo que é muito importante acolher o cliente, receber essa pessoa com gentileza e atenção. Um bom vendedor tem que gostar de gente e o seu primeiro interesse tem que ser na pessoa que ele está atendendo.
E o lojista? Onde ele entra nessa história? Qual é a importância dele nessa relação entre vendedor e cliente?
Edmour Saiani: Se o dono der o treinamento, ele vai ver, em pouco tempo, a diferença no comportamento dos seus funcionários e, em consequência disso, do seu consumidor. O proprietário da loja também tem que ser sempre o mais motivado, pois o seu estabelecimento e os seus colaboradores vão ser um reflexo do seu comportamento. O treinamento também aproxima muito a equipe. Como diziam os mais antigos, é “o olho do dono que engorda o porco”.
Resumo do que eu vi no NRF 2010 - ainda vou aprofundar mais mas os conselhos do universo estão aí...
http://www.slideshare.net/edsaiani/nrf-2010-2942732
sábado, 16 de janeiro de 2010
Marca mais famosa em NY - Retail Space Available
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Armani da 5a. Visita guiada. Espetacular. Ms Monteiro guiou maravilhosamente
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
John Varvatos e Green Depot mais visitas inimagináveis
A John Varvatos moda masculina num ambiente que parece umclube de rock. E a Green Depot que é uma loja de material de construção verde. Em trânsito
Visita da Brasil Varejo à Lululemon loja canadense competente demais em roupas de ioga
Em trânsito
No Whole Foods da Bowery maior sortimento de cervejas do mundo
Pessoas maravilhosas pelas quais vale muito a pena coordenar grupo no NRF Melitha, Tânia, Paulo Antonio e Amparo
Tânia, um personagem que constroi história no mercado de franquias no Spoleto.
Amparo e Paulo Antônio, sócios do Delírio Tropical, sucesso há 27 anos no Rio. Comida com a cara do Rio.
O-b-r-i-g-a-d-o!!!!!!!!!!!!!!
Última palestra do NRF 2010 - How leadership trumps hardship
Gente falando de liderança em tempos de dureza.
O CEO da Dunkin' Brands - rosquinhas e a CEO da HSN - jóias
HSN - E 2009 como foi e como vocês lidaram com isso?
Foco em cultura ajudou a manter o Cliente no foco.
Melhorar a qualidade da execução idem.
Os porques tiveram que ficar mais claros.
DB - E 2009 como foi e como vocês lidaram com isso?
Meus cabelos brancos me ensinaram a lidar com a crise.
Cultura e valores não podem ser abandonados nunca.
Franquias são o nosso negócio. Tocados por caras pequenos. Tivemos que pensar no resultado deles e no sucesso deles.
Em comunidade de franquia o cara tem todo o investimento dele conosco, então tivemos que pensar em tudo para manter os caras vivos.
Comunidade de franquia é o nome que ele dá.
Manter o otimismo ajudou.
E muito.
Agora uma pergunta sobre gente. Como é a sua estratégia de atrair e manter gente.
HSN
Sem gente apaixonada não dá pra fazer negócio. Meu DNA é ter gente apaixonada no meu negócio.
Todo mundo tem que acreditar na coisa. E é meu papel.
Ser honesto, transparente e comunicar muito ajuda a criar paixão.
Reforçar comunicaçào via vídeos, e tudo o que fosse possível era tudo.
E ser honesto, dificuldades e decisões duras, tudo foi muito claramente comunicado.
Nem todo mundo pode gostar das decisões mas elas têm que ser tomadas. E se forem comunicadas abertamente melhor.
DB
As primeiras coisas que fizemos em 2003 foram atacar cultura e liderança para inspirar o povo a acreditar.
Quando endurece nada a ver com sair da cultura.
Se eu não tiver respostas direi que não as tenho.
Comunicação é a chave.
A coisa mais fácil é não fazer.
Mas é importante demais não fugir disso.
Comunicar vitórias é vital.
Mesmo as pequenas.
Como vocês tiraram proveito do status de inovadores das marcas de vocês?
DB
Quando todo mundo tava dando descontos não dava pra cair fora. Fizemos um produto de 99 cents pra competir. Breakfast. Mas lucrativo.
Atendimento, aumentamos o quadro de atendimento.
Melhorou o número de transações.
Como resultado disso ganhamos o prêmio de lealdade do consumidor.
HSN
Ver comportamento do consumidor em tempo real é tudo.
O consumidor é tudo.
Nunca paramos de investir.
Nós nunca estivemos nos melhores de atendimento.
Fomos de 16 a 7o. posto.
Tivemos crescimento em cada trimestre.
Dessa forma.
Atendendo melhor e inovando.
Focar no que era importante ou não.
Controlar estoques básico.
E os exemplos? Como dar exemplos marcantes?
HSN
É importante mostrar emoções.
DB
Fico nervoso com dar exemplo.
Quem dá exemplo tem que tomar cuidado com os sinais que dá.
Quando eu tinha 23 anos, tive uma missão grande.
Encontrei uma pessoa bacana que me disse: você não tá entendendo nada do que tem que fazer né?
ok vou te mostrar. É isso. Só isso mas tudo isso.
Ter respeito por todo mundo que vai ter que te ajudar é tudo
.
Measuring Sustainability: pra quem quer mergulhar mesmo um Scorecard para medir essa coisa... um baita passo a passo finalmente...
Os dados aqui apresentados foram fechados na segunda-feira.
Muita estatística ainda pode ser feita.
Mas aqui estão os dados mais importantes.
Tudo foi feito pelo SRC - Sustainable Retailing Consortium - Consórcio para estudar Sustentabilidade.
Pertence ao NRF.
Os caras tão levando a coisa a sério mas tá com cara de departamento de segurança nas indústrias ainda.
Todo mundo tem que se envolver mas parece que ainda nem tocou a maioria.
Agora o Scorecard.
Temos falado sobre o tal por dois anos.
Como medir essa coisa de sustentabilidade?
O papel de scorecard todo mundo sabe.
E ele ajuda a acompanhar a evolução dos resultados que acontecem a partir da medição.
Eles estão então testando o instumento para ver como ele funciona.
Entre em www.nrf.com/sustainability
Leia as instruções
E mergulhe nessa.
Os dados levantados pelo NRF vão ser compilados e eles vão fazer benchmark para cada uma delas.