Eu tinha muita esperança nesse segundo dia. Ele faria a feira desse ano ser dez. Não foi. Acho que a feira desse ano vai deixar dívida de qualidade.
Uma palestra do Kofi Annan iniciou a jornada. Ele é uma criatura do mundo. Fala assim: falei com os Estados Unidos e Rússia... falei com a França. Ele é uma entidade. Não é uma pessoa. Muito emocionante estar na sala onde está um cara que tanto fez pelo mundo.
A segunda palestra que era a maior expectativa minha juntava os donos do Whole Foods, The Container Store e Starrbucks. Mal começou a conversa e o cara do Starbucks lançou o tema falta de liderança nos Estados Unidos na mesa. Pronto! O que era pra ser o maior alerta sobre a maior transformação que está acontecendo no varejo virou um manifesto de um cara só. Tomou logo a pergunta: quer virar político? Infelizmente nada de muito útil saiu dali.
Vi uma palestra de um cara da Brooks Brothers. A novidade é que a empresa dele é a mais antiga dos Estados Unidos. 200 anos. De resto, a palestra era pra durar 1 hora e durou 15 minutos.
O almoço que era a premiação dos melhores do ano juntou a Croc como a empresa inovadora do ano, a Lululemon, melhor internacional e a Amazon melhor dos EUA.
A Lululemon é muito bacana de atendimento. Vale a pena ir lá.
A Amazon moldou o que é varejo digital hoje. Merece muito. Quase gritei pro Jeff, tô indo embora dia 19, não esquece de mandar minhas compras! Cheguei no hotel tinha um monte de coisas. Inclusive os presentes do meu neto. Que bacana. A primeira escova de dente do neto a gente nunca esquece.
Dali fui pra outra palestra de globalização e a moça falou de vários fatores que ajudam na globalização. Tô baixando a foto do slide principal. Já já mostro.
Na última, Ira Kalish, que sempre fala das coisas mais importantes que vão acontecer no varejo, falou, disse que há luz no fim do túnel do mundo. Mostrou um cenário conservador tendendo a positivo. E terminou dizendo que economista que é economista não diz que vai acertar sobre o futuro. Certo ou errado ele disse que medidas que vão acontecer empurrarão o Brasil para um crescimento moderado este ano.
O melhor de hoje me foi mostrado pelo Augusto Camargo, meu amigo do peito. Uma máquina da Coca-Cola que parece aquelas máquinas de fazer tinta. No lugar de mil garrafas uma máquina que parece uma supe-impressora. Dentro dela, vários “cartuchos” de xarope de várias marcas e sabores. O número de bebidas que ela faz é enorme. Só fanta tinha umas dez. A concentração de xarope é tal que um cartucho desses dura mais de um dia numa feira que nem a que a gente está. 27000 participantes.
Amanhã posto as fotos...
Ira Kalish
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