sábado, 30 de novembro de 2013

Felicidade e atendimento andam lado a lado.



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Teste de postagem. Não se irritem. Não é nada.

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Marco Antonio Villa: "A década petista é a década da falácia"

Autor de um livro sobre os dez anos do PT no poder, o historiador diz que os êxitos do partido são menores que a propaganda faz crer e que o Brasil é um país de miseráveis

JOSÉ FUCS
29/11/2013 20h49 - Atualizado em 29/11/2013 21h14
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O historiador Marco Antonio Villa, na sua casa, em São Paulo. “Classe média não mora em favela” (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)
O historiador Marco Antonio Villa, de 58 anos, é uma exceção na academia. Ao contrário da maioria de seus pares nas ciências humanas, Villa é um crítico duro das práticas do PT e dos governos petistas. Em seu novo livro,Década perdida – 10 anos de PT no poder(Editora Record), ele resgata os principais acontecimentos do período e traça um retrato impiedoso dos governos Lula e Dilma. Nesta entrevista a ÉPOCA, Villa critica a gestão econômica do PT e analisa as prisões dos mensaleiros. Ele também critica o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por ter sido contra a abertura de um processo de impeachment contra Lula, em 2005. “Essa é uma dívida histórica que ele tem com o povo brasileiro”, afirma.

ÉPOCA – Em seu livro, o senhor chama os primeiros dez anos do PT no poder, entre 2003 e 2012, de “década perdida”. Por quê?
Marco Antonio Villa –
 Nesses dez anos, o Brasil perdeu uma oportunidade histórica de dar um grande salto. Não só em termos de crescimento econômico, que foi muito baixo nos governos petistas, como também para enfrentar os graves problemas sociais do país. Pela primeira vez na história, tivemos a chance de combinar uma alta taxa de crescimento com um regime de liberdades democráticas plenas. Até a explosão da crise financeira, no final de 2008, as condições externas eram muito favoráveis. A China crescia dois dígitos por ano. Puxava o preço das commodities e gerava uma renda extra ao país, um dos maiores exportadores mundiais de alimentos e minérios. Em vez de aproveitar o momento, a partir da âncora criada nos anos 1990, com a queda da inflação e a estabilidade fiscal e monetária, o governo abriu o baú da história. Desenterrou velhas leituras econômicas, um keynesianismo cheirando a naftalina, e ideias de presença do Estado na economia cheias de teias de aranha, dos tempos do governo Geisel, nos anos 1980, que tiveram um alto custo para o país. Provavelmente, os primeiros três anos do governo Dilma estarão entre os piores da história econômica brasileira, e a perspectiva de melhora no curto prazo é baixa.

ÉPOCA – Nos dez anos do PT no poder, a renda da população subiu, o emprego aumentou, a classe média se tornou maioria, e a economia teve grandes picos de crescimento no governo Lula. Faz sentido falar em década perdida?
Villa – 
Os êxitos do PT são bem menores do que se propala por aí. Eles são repetidos de forma tão sistemática e tão eficaz, sem nenhuma resistência da oposição, que acabam por adquirir um manto de verdade. Em 2010, o Brasil cresceu 7,5%, mas a partir de uma base muito baixa. Em 2009, houve uma recessão. Nos outros anos, o crescimento foi relativamente tímido. Em média, o Brasil cresceu menos que a América Latina e os países emergentes nesse período. Os argumentos do governo, de que a classe média se tornou maioria no país, são totalmente falaciosos. Classe média não mora em favela nem ganha dois ou três salários mínimos, ou até menos que isso por mês. Aconteceu é que o PT – como se fosse o Ministério da Verdade do livro 1984, de George Orwell – começou a criar novas categorias econômicas para dar êxito a um governo que é um fracasso. Inventou uma nova classe C, que seria uma outra classe média, diferente da classe média tradicional, e construiu a ideia de que o Brasil é um país de classe média. Não é. É um país de miseráveis.

ÉPOCA – O Bolsa Família não é uma saída para reduzir a miséria no país? Esse crédito não deveria ser dado ao governo petista? 
Villa – 
Ninguém discorda de que precisa haver programas assistenciais, mas não só para a população não morrer de fome. É preciso criar meios para enfrentar a miséria e a pobreza. Não meios que as petrifiquem, como os programas do PT. O governo gasta 0,5% do PIB com o Bolsa Família, mas não consegue transformar a vida das pessoas. Enquanto isso, metade do país não tem saneamento básico, a situação da infraestrutura é lamentável, e o analfabetismo funcional e real não para de subir.

"O PT estabeleceu uma sólida
aliança entre a base da pirâmide
e o grande capital"
ÉPOCA – No livro, o senhor dedica um bom espaço aos casos de corrupção, em especial ao mensalão, e diz que PT não combateu a corrupção como deveria. Só aconteceu coisa ruim nesses dez anos?
Villa – 
Como historiador, não tenho culpa de que o volume de casos de corrupção tenha sido o maior da história republicana do Brasil. Nunca antes na história deste país houve tanta corrupção quanto na década petista. Gostaria de que não fosse assim, mas a sucessão de problemas nos ministérios, de desvios de recursos, nos dois governos Lula e no governo Dilma, é um recorde. A década petista é a década do discurso, a década da falácia. Não há realização material. Que grande obra pública foi construída nesses dez anos? Que usina hidrelétrica foi construí­da nesses dez anos? Nenhuma. A transposição do São Francisco, um fracasso. Estradas, fracasso. Ferrovias, fracasso. Portos, fracasso. Aeroportos, fracasso. Há apenas a tentativa de construir alguns estádios de futebol, mas não resolveremos problemas sociais com coliseus do século XXI. O PT é bom no palanque, mas um péssimo gestor da economia.

ÉPOCA – Como o senhor explica, então, os altos índices de popularidade de Dilma nas pesquisas?
Villa –
 Essas pesquisas não servem para nada. Não permitem a compreensão da realidade, até pela forma como as perguntas são feitas pelos institutos de pesquisa e respondidas pelos entrevistados. As pesquisas dão apenas uma noção de como as pessoas veem o debate político. Mesmo tendo uma parcela considerável dos eleitores, o PT nunca venceu uma eleição presidencial no primeiro turno. Em 2002, quando era oposição, ganhou no segundo turno. Em 2006 e 2010, quando era governo, idem. Em 2010, até uma semana antes do pleito, diziam que Dilma teria 54% dos votos no primeiro turno. Teve 46%. Sempre há uma superavaliação da popularidade do governo. Se os índices de popularidade fossem tão altos, o PT teria ganhado as eleições no primeiro turno, especialmente em 2006 e em 2010. Em 2010, apesar da derrota, a oposição recebeu 44% dos votos no segundo turno.

ÉPOCA – Em sua opinião, o que levou o PT a ganhar três eleições seguidas?
Villa –
 Com o Bolsa Família e o “Bolsa Empresário”, bancado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o PT estabeleceu uma sólida aliança entre a base da pirâmide e o grande capital. Levando em conta que o Bolsa Família tem 13,5 milhões de famílias cadastradas, e cada família tem, no mínimo, três eleitores – o pai, a mãe e um filho com mais de 16 anos –, só aí são 50 milhões de pessoas, o equivalente a quase um terço do eleitorado. Ao mesmo tempo, o governo se aliou a grandes proprietários de terra, construtoras e aos setores mineral e industrial. O BNDES virou um instrumento de enorme eficácia para fortalecer essa aliança entre o PT e o grande capital. Essas alianças, no topo e na base da pirâmide, alcançaram tal solidez que, hoje, é muito difícil rompê-las. A oposição não consegue entender que essa estrutura precisa ser rompida, mas só pode ser rompida fazendo política. A oposição não sabe fazer política. Quer chegar ao poder sem fazer política. Não por acaso, foi derrotada nas eleições de 2002, 2006, 2010. Ao que tudo indica será derrotada em 2014 de novo.

ÉPOCA – A que o senhor atribui essa fragilidade da oposição?
Villa – 
De um lado, o PSDB, o principal partido de oposição, não é um partido de fato. Está na oposição, mas não é oposição. É curioso. No populismo, o símbolo maior da oposição era a UDN. Nos tempos mais recentes, o PT. Qualquer oposição age diuturnamente criticando o governo e buscando uma aproximação com a sociedade, pensando sempre na próxima eleição, como fazia o PT no governo Fernando Henrique. O PSDB, não. A impressão é que o PSDB se sente constrangido de ser oposição. Parece que executa essa tarefa com desagrado. A oposição tem de ser agressiva. Quando o governo apresentar seus projetos, a oposição tem de se levantar, falar que tudo aquilo está errado, como a gente vê na Inglaterra, na França, em Portugal, na Espanha, na Alemanha, nos Estados Unidos.

ÉPOCA – No livro, o senhor diz que o ex-presidente Fernando Henrique cometeu um erro grave, ao ser contra o impeachment de Lula em 2005, para investigar sua participação no mensalão. Por quê?
Villa –
 Para mim, Lula é o réu oculto do mensalão. Ele tinha ciência de tudo aquilo, chegou a ter até dois encontros com Marcos Valério. Pode não ter participado da organização do esquema, mas era o principal favorecido. Na estrutura do PT, o chefe da quadrilha, José Dirceu, não faria aquilo sem a concordância de Lula. Agora, o que fez Fernando Henrique? Saiu dizendo que um processo de impeachment de Lula criaria uma crise institucional, afetaria a economia, o crescimento do país. Essa é uma dívida histórica que ele tem com o povo brasileiro. No momento em que o PT estava nas cordas, em vez de levá-lo a nocaute, como o PT faria se estivesse do outro lado, o que o PSDB fez, por meio de seu principal líder, foi deixar Lula sangrando nas cordas, acreditando que o nocautearia facilmente nas eleições de 2006. A oposição teve medo, e esse medo é que deu combustível para que o PT virasse o jogo, estabelecesse uma aliança sólida com o PMDB e partidos satélites e criasse o novo Lula, no último ano do primeiro governo. Esse novo Lula é produto de uma leitura de conjuntura equivocada e danosa para o futuro do país. E essa leitura foi feita por Fernando Henrique e pelo PSDB. 









Não dá pra ninguém cobrar mais barato todo dia sem causar um estrago... Empregados do Wal-Mart organizam mais de mil protestos nos EUA

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Muita honra o Paulo Mendonça livro da ABF de franchising. Atenda melhor...


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Aliás, vejam o portfolio todo da Plau... Cada projeto é uma obra-prima

 

Branding da marca inglesa de mini bikes Bounce BMX assinado pela Plau.

Definimos, personalidade e pilares de comunicação da marca, criamos a identidade visual com um logotipo que funciona em qualquer ângulo e com um tom de voz ousado. A partir daí, criamos a coleção de estreia com as bikes Play, Swarm, Guerrilla e Freak, e desenhamos o e-commerce da marca.

Para ver o projeto: plau.co/bounce
Para comprar as bikes: www.bouncebmx.com
Dê seu "appreciate" no Behance

 

 

Mais Nobre, Mais Parquet.

A loja de pisos de madeira no CasaShopping está de marca e site novos. A partir dos conceitos de tradição, modernidade e sustentabilidade, criamos a plataforma com a qual a marca vai se comunicar. A estreia do novo conceito foi na CasaCor do Rio.

Veja o projeto completo no nosso site
Visite o site da Parquet: 
www.parquetnobre.com.br

 

 

Behance Portfolio Review - o Primeiro evento de design organizado pela Plau.

No dia 10 de novembro organizamos no Espaço Telezoom o evento Behance Portfolio Reviews no Rio de Janeiro. Palestras sobre tipografia, criatividade, design digital e story telling e uma sessão de feedback para os trabalhos dos participantes marcaram o evento.

Mais fotos do evento

 

 

Mais destaques do estúdio

O diretor de arte Nova Iorquino Mark Mullin nos convidou para criar o lettering para o logo e o novo site da atriz Bette Midler.
Visite o site da Bette Midler.

Manifesto Plau.
Nosso jeito de pensar e fazer design.
Leia no Site

Papelaria da Andaluz destacada no blog americano For Print Only.
Confira no site da FPO.






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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Re: RES: Essência de atendimento. Só e tudo isso.

Pode. Tem mais duas no blog. 

Abraço enorme o/

UAU
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Posso publicarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Bjssssssssssssssssssss
Lu
-----Mensagem original-----
De: Edmour Saiani [mailto:edsaiani@pontodereferencia.com.br]
Enviada em: Tuesday, November 26, 2013 6:41 AM
Para: blogger
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Assunto: Essência de atendimento. Só e tudo isso.


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RES: Essência de atendimento. Só e tudo isso.

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De: Edmour Saiani [mailto:edsaiani@pontodereferencia.com.br]
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A Patagonia recomenda: não compre da gente... Marketing inverso??? Huh? One Retailer Says Don't Buy Our Stuff

Nos Estados Unidos a coisa tá feia. Tomara que aqui não mas há pouca esperança do Natal bombar... For Retailers, It's Ugly Out There in More Ways than One - DailyFinance

Varejo não é fácil aqui, nem nos Estados Unidos, nem em lugar nenhum... More Macy's Customers Claim Racial Profiling, False Imprisonment | NBC New York

Cliente? Saiba quem é o seu principal cliente. Uma dica: não é quem você pensou.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Caráter ou carisma?

Outro dia falando com um taxista muito sábio veio a questão: caráter ou carisma. Ele advogava que carisma não valia nada sem caráter.

Que mais posso fazer senão concordar?

Aprendi coisas na vida que afirmam que você ser quem você é é muito mais importante que tentar ser alguém que seja reconhecido como carismático.

Você ser quem você é é praticar no dia a dia o exercício  de mostrar o seu caráter.

Muito mais por gestos e atitudes do que por palavras.

Carisma supostamente se presta a convencer os outros a fazerem.

Mas caráter não convence, inspira.

 

 

 

 

 

 

 

Marcas que dominam nossas vidas. A gente nem sabe... Mas que elas dominam, dominam.

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

NRF 2014. Vá para NY com o Mundo do Marketing e com a Brasil Varejo. A Ponto de Referência vai junto

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