O povo nas ruas.
Cliente é gente, povo também.
Todos mudaram muito.
As empresas já tinham percebido que lidar com equipes do jeito que o Henry Ford lidava já não funciona mais.
Nem como o Jack Welch.
O governo ainda não percebeu.
O povo fala, quando não é ouvido grita. Se ainda assim não for ouvido pode ser que cale.
O Brasil falou, ninguém ouviu. Alguém achou que o Brasil se calaria pra sempre. Mas gritou.
Por que?
Por que o povo mudou.
Lidar com esse novo povo que está aí é muito diferente.
Melhor saber como é esse novo povo.
Temos pesquisado esse tema para o dia a dia do mercado sempre pensando em construir ambientes que atendam melhor às expectativas de quem constrói as empresas, as comunidades e o mundo.
Como anda a cabeça desse povo por aí?
Emergentes. E cheio de novos sonhos. E quanto mais os sonhos materiais se realizam mais os sonhos se tornam ideais. De vida.
Obediência – cada vez mais – reversa. Ninguém, nem os mais humildes se deixam mandar. Até fingem que sim, mas quando podem mostram que quem manda são eles.
Sabem quanto valem. Têm a consciência de que as oportunidades existem para todos. E sabem que podem escolher para quem vão dedicar sua 8 horas por dia no mínimo de trabalho.
Ligados 24x7x12. Não se desplugavam do seu rádio. Agora não se desplugam de algum meio que os coloque em contato com o que o inconsciente coletivo pensa. Alguém vai dizer alguma coisa com a qual eu vou me conectar. E eu vou escolher com quem, como e quando.
criticos.com. Se eu não gostar eu posto. Se eu gostar eu posto. Antes, o muito satisfeito elogiava para 10. O insatisfeito falava para 50. Hoje eles postam para milhões. No meio que quiserem, com o tom de voz que quiserem.
Aprendizes de plantão. Todos querem aprender sempre. Ninguém mais aguenta comunicação que não ensina ou inspira. Como já ouvi não me lembro de quem: quem acha que sabe tudo não tem ideia do que é tudo.
Especialistas na paixão. Todos nós temos uma paixão de consumo. Nela nos focamos aprendemos e viramos especialistas. Há os que amam sapatos. Outros celulares. Outros chocolate. Temos que ter competência para lidar com os especialistas na paixão. Ouvir e aprender com eles para melhorar o que fazemos em benefício deles.
O povo novo é Cliente e ao mesmo tempo, agente de fazer coisas para o Cliente.
O mesmo cara que reclama que alguém não fez tem que ser preocupar em fazer quando chegar a sua vez.
Como lidar com esse cara novo que está construindo o novo Brasil?
Com líderes que queiram realmente pensar no mundo e não nos seus próprios bolsos.
Com causas que unam todos para seguir numa direção em que todos ganhem. Não missões que alguém tenha que cumprir por obrigação.
Com ouvidos para entender o que esse pessoal quer.
Com atitudes que sirvam de exemplo para que todos decidam agir com honestidade e coragem.
Com integridade para fazer tudo isso em benefício de todos que participem dessa grande comunidade que é o país.
Mais que melhor do mundo o importante é que cada um de nós seja o melhor para o mundo.
É só começar. Aliás, o povo já começou. Agora é não parar. Não calar. Definir por qual paixão eu vou lutar e lutar.
A minha é ajudar o Brasil a atender melhor. Incessantemente. E não vou parar.
Qual é a sua?
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